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Colagénio

Colagénio é a designação de um conjunto de proteínas duras e fibrosas que são os principais componentes dos tecidos conjuntivos. São proteínas extracelulares que conferem a estes tecidos e às cartilagens flexibilidade e resistência. É a proteína mais abundante nos animais superiores. 

 

Na sua forma natural é insolúvel na água, podendo solubilizar-se por tratamento ácido, alcalino ou térmico. Quando o colagénio é fervido origina gelatina e cola.

 

O colagénio é sintetizado intracelularmente em pequenas porções e exportado para fora da célula, onde, através da atuação de enzimas polimerizantes, é definido com a estrutura própria de colagénio, em hélice-tripla.

 

 

Cada uma destas 3 “fitas” de proteínas é formada quase inteiramente por glicina (que representa 1/3 da sequência), prolina e lisina, como por mais dois aminoácidos que são modificados após serem colocados pelos ribossomos: a hidroxiprolina e a hidroxilisina. 

 

Esses dois últimos são derivados respectivamente da prolina e da lisina através de processos enzimáticos que são dependentes da vitamina C. Por esse motivo, a deficiência dessa vitamina leva ao escorbuto, uma doença relacionada a problemas na síntese do colagénio, causando hemorragia (vasos sanguíneos e pele possuem colagénio na sua constituição). O colagénio ou gelatina, como conhecemos, é a classe mais abundante de proteínas do organismo humano e representa mais de 30% de sua proteína total, sendo obtidos industrialmente principalmente através dos bovinos. 

 

No corpo humano, o colagénio desempenha várias funções, como, por exemplo, unindo e fortalecendo os tecidos. Com o passar do tempo, o corpo pode sofrer algumas privações desta substância, principalmente na alimentação atual, muitas vezes carente de vitaminas e proteínas. Durante os primeiros anos até a puberdade, essas deficiências não são visíveis e nem mostram suas evidências.

 

A falta de colagénio vai se tornar mais visível e notável quando o homem entra na fase da maturidade, fase em que há uma possibilidade maior dele sofrer fraturas com frequência. Também é nessa etapa da vida que começam a aparecer as rugas, pois a pele não tem mais a mesma elasticidade de antes. A deficiência de colagénio no organismo denomina-se colagenoses, acarretando alguns problemas como má formação óssea, rigidez muscular, problemas com o crescimento, inflamação nas juntas musculares, doenças cutâneas, entre outros. 

 

Colagénio Tipo I É o mais comum; aparece nos tendões, na cartilagem fibrosa, no tecido conjuntivo frouxo comum, no tecido conjuntivo denso (onde é predominante sobre os outros tipos), sempre formando fibras e feixes, ou seja, está presente nos ossos, tendões e pele. 

 

Colagénio Tipo II É produzido por condrócitos, aparece na cartilagem hialina e na cartilagem elástica. Não produz feixes. Presente nos discos intervertebrais, olhos e cartilagem. 

 

Colagénio Tipo III Constitui as fibras reticulares. Presentes em músculo liso, endoneuro e nas trabéculas dos órgãos hematopoieticos (baço, nódulos linfáticos, medula óssea vermelha); artérias, fígado, útero e camadas musculares do intestino. Abundando no tecido conjuntivo frouxo, é encontrado na artéria aorta do coração, nos pulmões, nos músculos dos intestinos, fígado, no útero. Constitui as fibras reticulares. Colagénio Tipo IV Aparece na lâmina basal, um dos componentes da membrana basal dos epitélios. Presente nas lentes da cápsula ocular, glomérulos. Colagénio Tipo V Está presente nos ossos, tendões e sangue. 

 

Colagénio Tipo VI Está presente no sangue, camada íntima da placenta. Colagénio Tipo VII Está presente nas membranas corioaminióticas e na placenta. 

 

Colagénio Tipo VIII É endotélio. 

 

Colagénio Tipo IX tem a função de manter as células unidas e é o principal componente proteico de órgãos Colagénio Tipo X, XI e XII Está presente na cartilagem.As fibrilas de colagénio são formadas pela agregação de moléculas de colagénio do tipo I, II, III, V e XI, que se agregam para formar fibrilas.

 

O colagénio do tipo I é o mais abundante, sendo amplamente distribuído no organismo. Ele ocorre como estruturas classicamente denominadas de fibrilas de colagénio e que formam ossos, dentina, tendões, cápsulas de órgãos, derme etc. Colagénio associado a fibrilas são estruturas curtas que ligam as fibrilas de Colagénio umas às outras e a outros componentes da matriz extra celular.

 

Pertencem a este grupo os colagens do tipo IX e XII. O colagénio cujas moléculas se associam para formar uma rede é o colagénio do tipo IV e VII. O tipo IV é um dos principais componentes estruturais das lâminas basais, onde tem o papel de aderência e de filtração. O tipo VII forma dímeros que se reúnem em estruturas especializadas denominadas fibrilas de ancoramento.

 

As fibrilas de ancoramento auxiliam a ligação da lâmina basal do epitélio de múltiplas camadas ao tecido conjuntivo subjacente e, portanto, são especialmente abundantes na pele.

 

 

Fonte: Wikipédia

 

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