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Ginkgo biloba

Ginkgo biloba, de origem chinesa, é uma árvore considerada um fóssil vivo. É símbolo de paz e longevidade, por ter sobrevivido às explosões atómicas no Japão. A palavra ginkgo significa damasco prateado.

 

A palavra biloba vem do formato bilobado das folhas. Foi descrita pela primeira vez pelo médico alemão Engelbert Kaempfer, por volta de 1690, mas só despertou o interesse de pesquisadores após a Segunda Guerra Mundial, quando perceberam que a planta tinha sobrevivido à radiação em Hiroshima, brotando no solo da cidade devastada. Suas folhas têm sido frequentemente usadas no combate aos radicais livres e como auxiliar da oxigenação cerebral. 

 

São árvores caducas, que perdem todas as folhas no inverno e atingem uma altura de 20–35 m (alguns espécimes, na China, chegam a atingir os 50 m). Foram durante muito tempo consideradas extintas no meio natural, mas posteriormente verificou-se que duas pequenas zonas na província de Zheijian (China) albergavam exemplares da espécie. Hoje a planta existe em praticamente todos os continentes. 

Acredita-se que o Ginkgo seja um nootrópico e é usado principalmente como intensificador de memória[1], de atenção e contra vertigem. O maior e mais longo teste clínico independente, conduzido pelo Periódico da Associação Médica Americana para avaliar o "Ginkgo biloba", publicou o resultado em 2008 de que o suplemento não reduz a incidência de demência de quaisquer causas ou de Alzheimer em adultos, de 75 anos ou mais, que tinham cognição normal ou mínimo déficit cognitivo, quando administrado duas vezes por dia em doses de 120mg do extrato de "G. biloba". 

 

Entretanto, um teste similar, publicado em 2010 pelo Periódico Internacional de Psiquiatria Geriátrica, concluiu que a mesma formulação de extrato do "G. biloba" (EGb761), quando administrada como uma única dose de 240mg diariamente, se mostrou significativamente superior ao placebo no tratamento de pacientes com demência ou com sintomas psiquiátricos.De acordo com alguns estudos, o Ginkgo pode melhorar significativamente a atenção e indivíduos saudáveis.

 

Em um desses estudos, o efeito foi quase imediato e chegou ao seu pico em 2 horas e meia depois da administração. Um estudo sugere que o efeito do Ginkgo sobre a cognição pode ser atribuído ao seu efeito inibitório na recaptação da noradrenalina. Uma análise mais recente, de 2012, afirma que não há evidência convincente de que ginkgo seja efetivo para défice cognitivo ou demência.

 

Ainda há falta de evidência conclusiva do efeito sobre a degeneração macular em idosos. O extrato da folha do Ginkgo parece ser seguro de usar, sem excesso de efeitos colaterais em comparação com o placebo. Pode causar efeitos colaterais mínimos como irritação estomacal, dor de cabeça, tontura, constipação e reacções dermatológicas alérgicas.

 

Ainda há preocupação de que o extrato da folha possa aumentar o risco de sangramento e de que possa interagir com anticoagulantes. Como precaução, recomenda-se abster-se do ginkgo por pelo menos duas semanas antes de cirurgias

 

©2013 by Zazen Proudly made by Carlos Leal                                                                                                                              カルロス ・ リール

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